Injeção eletrônica, como ela funciona?

Posted by Rafael Orágio

Boa noite pessoal, estou eu aqui mais esta noite colocando mais um post neste blog sobre informática e automobilismo. Mas espera aí!... Até agora só estou vendo artigos relacionados à tecnologia voltada para a informática! E onde estão os carros? Foi aí que pra retomar com o automobilismo decidi então colocar uma breve explicação de como funciona o sistema de Injeção eletrônica automotiva. Tenho certeza que isto é uma dúvida que muita gente tem e sempre que está andando em seu carro, não faz a mínima idéia do que se passa por baixo do capô. Pois bem, vamos então ao que interessa.

A Injeção eletrônica
Devido à rápida evolução dos motores dos automóveis, além de fatores como controle de emissão de poluentes e economia de combustível, o velho carburador que acompanhou praticamente todo o processo de evolução automotiva, já não supria as necessidades dos novos veículos. Foi então que começaram a ser aprimorados os primeiros sistemas de injeção eletrônica de combustível, uma vez que desde a década de 50 já existiam sistemas "primitivos", para aplicações específicas.
Para que o motor tenha um funcionamento suave, econômico e não contamine o ambiente, ele necessita receber a perfeita mistura ar/combustível em todas as faixas de rotação. Um carburador, por melhor que seja e por melhor que esteja sua regulagem, não consegue alimentar o motor na proporção ideal de mistura em qualquer regime de funcionamento. Os sistemas de injeção eletrônica têm essa característica de permitir que o motor receba somente o volume de combustível que ele necessita.
Mais do que isto, os conversores catalíticos - ou simplesmente catalizadores - tiveram papel decisivo no desenvolvimento de sistemas de injeção eletrônicos. Para que sua eficiência fosse plena, seria necessário medir a quantidade de oxigênio presente no sistema de exaustão e alimentar o sistema com esta informação para corrigir a proporção da mistura. O primeiro passo neste sentido, foram os carburadores eletrônicos, mas cuja difícil regulagem e problemas que apresentaram, levaram ao seu pouco uso.
Surgiram então os primeiros sistemas de injeção single-point ou monoponto, que basicamente consistiam de uma válvula injetora ou bico, que fazia a pulverização do combustível junto ao corpo da borboleta do acelerador. Basicamente o processo consiste em que toda vez que o pedal do acelerador é acionado, esta válvula (borboleta), se abre admitindo mais ar. Um sensor no eixo da borboleta, indica o quanto de ar está sendo admitido e a necessidade de maior quantidade de combustível, que é reconhecida pela central de gerenciamento e fornece o combustível adicional.

Sistema single-point

Para que o sistema possa suprir o motor com maiores quantidades de combustível de acordo com a necessidade, a linha de alimentação dos bicos (injetores) é pressurizada e alimentada por uma bomba de combustível elétrica, a qual envia doses maiores que as necessárias para que sempre o sistema possa alimentar adequadamente o motor em qualquer regime em que ele funcione. O excedente retorna ao tanque. Nos sistemas single point a alimentação é direta ao bico único. No sistema multi-point, em que existe um bico para cada cilindro, localizado antes da válvula de admissão, existe uma linha de alimentação única para fornecer combustível para todos os injetores.
 
Sistema multi-point
 
Seja no caso de sistemas single-point ou multi-point, os bicos injetores dosam a quantidade de combustível liberada para o motor pelo tempo em que permanecem abertos. As válvulas de injeção são acionadas eletromagneticamente, abrindo e fechando através de impulsos elétricos provenientes da unidade de comando. Quando e por quanto tempo devem ficar abertas estas válvulas, depende de uma série de medições feitas por diversos sensores distribuídos pelo veículo. Assim, não são apenas o sensor no corpo da borboleta e a sonda lambda que determinam o quanto de combustível deve ser liberado a mais ou a menos, mas também os itens que se seguem:
  • UNIDADE CENTRAL DE INJEÇÃO - Também chamado “corpo de borboleta” engloba vários componentes e sensores. Montado no coletor de admissão, ele alimenta os cilindros do motor. Na unidade central de injeção encontram-se a válvula de injeção, o potenciômetro da borboleta, o atuador de marcha lenta, o regulador de pressão e o sensor de temperatura do ar. 
  • SONDA LAMBDA - Funciona como um nariz eletrônico. A sonda lambda vai montada no cano de escape do motor, em um lugar onde se atinge uma temperatura necessária para a sua atuação em todos os regimes de funcionamento do motor. A sonda lambda fica em contato com os gases de escape, de modo que uma parte fica constantemente exposta aos gases provenientes da combustão e outra parte da sonda lambda fica em contato com o ar exterior. Se a quantidade de oxigênio não for ideal em ambas as partes, será gerada uma tensão que servirá de sinal para a unidade de comando. Através deste sinal enviado pela sonda lambda, a unidade de comando pode variar a quantidade de combustível injetado. 
  • SENSOR DE PRESSÃO - Os sensores de pressão possuem diferentes aplicações. Medem a pressão absoluta no tubo de aspiração (coletor) e informam à unidade de comando em que condições de aspiração e pressão o motor está funcionando, para receber o volume exato de combustível. 
  • POTENCIÔMETRO DA BORBOLETA - O potenciômetro da borboleta de aceleração está fixado no corpo da borboleta e é acionado através do eixo da borboleta de aceleração. Este dispositivo informa para a unidade de comando todas as posições da borboleta de aceleração. Desta maneira, a unidade de comando obtém informações mais precisas sobre os diferentes regimes de funcionamento do motor, utilizando-as para influenciar também na quantidade de combustível pulverizado. 
  • MEDIDOR DE MASSA DE AR - O medidor de massa de ar está instalado entre o filtro de ar e a borboleta de aceleração e tem a função de medir a corrente de ar aspirada. Através dessa informação, a unidade de comando calculará o exato volume de combustível para as diferentes condições de funcionamento do motor. 
  • MEDIDOR DE FLUXO DE AR - Tem como função informar à unidade de comando a quantidade e a temperatura do ar admitido, para que tais informações influenciem na quantidade de combustível pulverizada. A medição da quantidade de ar admitida se baseia na medição da força produzida pelo fluxo de ar aspirado, que atua sobre a palheta sensora do medidor, contra a força de uma mola. Um potenciômetro transforma as diversas posições da palheta sensora em uma tensão elétrica, que é enviada como sinal para a unidade de comando. Alojado na carcaça do medidor de fluxo de ar encontra-se também um sensor de temperatura do ar, que deve informar à unidade de comando a temperatura do ar admitido durante a aspiração, para que esta informação também influencie na quantidade de combustível a ser injetada. 
  • ATUADOR DA MARCHA LENTA - O atuador de marcha lenta funciona tem a função de garantir uma marcha lenta estável, não só na fase de aquecimento, mas em todas as possíveis condições de funcionamento do veículo no regime de marcha lenta. O atuador de marcha lenta possui internamente duas bobinas (ímãs) e um induzido, onde está fixada uma palheta giratória que controla um “bypass” de ar. Controlado pela unidade de comando, são as diferentes posições do induzido, juntamente com a palheta giratória, que permitem uma quantidade variável de ar na linha de aspiração. A variação da quantidade de ar é determinada pelas condições de funcionamento momentâneo do motor, onde a unidade de comando, através dos sensores do sistema, obtém tais informações de funcionamento, controlando assim o atuador de marcha lenta. 
  • SENSOR DE TEMPERATURA - Determina o atingimento da temperatura ideal de funcionamento e corrige a quantidade de mistura enviada ao motor. 
  • SENSOR DE VELOCIDADE DO MOTOR - Este sensor determina a que rotação o motor opera instantaneamente. Entre outras razões, geralmente esta leitura é cruzada com a dos aceleradores eletrônicos para determinar a "vontade" do motorista e dosar as quantidades necessárias de mistura, de acordo com as curvas de torque e potência ideais do motor.
A evolução dos sistemas de injeção de combustível, possibilitou não apenas as características e vantagens acima descritas, como também propiciou a incorporação do sistema de ignição. Desta forma os modernos sistemas de injeção, também são responsáveis pelo geranciamento do ponto de ignição. Alguns dos principais itens nesta tarefa, são:
  • SENSOR DE ROTAÇÃO - Na polia do motor está montada uma roda dentada magnética com marca de referência. A unidade de comando calcula a posição do virabrequim e o número de rotações do motor, originando o momento correto da faísca e da injeção de combustível. 
  • SENSOR DE DETONAÇÃO - Instalado no bloco do motor, o sensor de detonação converte as vibrações do motor em sinais elétricos. Estes sinais permitem que o motor funcione com o ponto de ignição o mais adiantado possível, conseguindo maior potência sem prejuízo para o motor. 
  • BOBINAS PLÁSTICAS - As bobinas plástica têm como função gerar a alta tensão necessária para produção de faíscas nas velas de ignição, como as tradicionais bobinas asfálticas. Dimensões mais compactas, menor peso, melhor resistência às vibrações, mais potência, são algumas das vanta-gens oferecidas pelas bobinas plásticas. Além disso, as bobinas plásticas possibilitaram o aparecimento dos sistemas de ignição direta, ou seja, sistemas com bobinas para cada vela ou par de velas, eliminando dessa forma a necessidade do distribuidor. Com suas características inovadoras, as bobinas plásticas garantem um perfeito funcionamento dos atuais sistemas de ignição, em função da obtenção de tensões de saída mais elevadas.
Vale salientar que tanto para o sistema de injeção, como o de ignição, a lista de componentes (sensores e atuadores), costuma ser um tanto mais extensa e que varia tanto de acordo com o fabricante como também de um modelo para outro. Sistemas mais recentes e sofisticados podem conter mais de uma centena de elementos e realizar outra centena de operações, interagindo com o sistema de ar-condicionado, direção hidráulica, câmbio automático, controles de tração e de estabilidade, entre outros.

O gerenciamento de todas as leituras efetuadas pelos diversos sensores, de forma a determinar basicamente quando e em que quantidades o combustível deve ser fornecido ao motor e, em que momento deve ocorrer a faísca (nos sistemas que incorporam a ignição), fica a cargo da ECU (Eletronic Control Unit), ou Unidade de Controle Eletrônico. Para tanto, utiliza-se de um programa que visa "decidir" o que fazer em cada situação e de acordo com a "vontade" do motorista, visando proporcionar o melhor rendimento possível, dentro de parâmetros adequados de consumo e de poluição.

Por que os desenvolvedores de software preferem o Java

Posted by Rafael Orágio

É pessoal, realmente a linguagem Java entrou de vez e foi pra ficar. Com mais de 6,5 milhões de desenvolvedores, é a tecnologia mais ampla e ativa do planeta. Com sua versatilidade, eficiência e portabilidade, o Java tem valor inestimável para desenvolvedores, pois permite:
  • Criar um software em uma plataforma e executá-lo em praticamente qualquer outra.
  •  Criar programas para execução em navegadores e serviços da Web.
  •  Desenvolver aplicativos no lado do servidor usados tanto em fóruns, lojas e pesquisas on-line, como no processamento de formulários HTML, e muito mais.
  •  Combinar aplicativos ou serviços usando a linguagem Java para criar aplicativos ou serviços altamente personalizados.
  • Criar aplicativos potentes e eficazes para telefones celulares, processadores remotos, produtos de consumo de baixo custo e praticamente qualquer outro dispositivo com tecnologia digital.
E digo mais, apesar do Java já estar presente em mais de 90% dos computadores e em cerca de 1 bilhão de aparelhos celulares em todo o mundo, não vá se assutar se daqui a algum tempo a telinha de cristal líquido do fogão da sua casa avisar que há uma nova atualização da plataforma!

Google App Engine, a mais nova "Cloud Computing" para Java

Posted by Rafael Orágio

Em abril de 2008, o Google lançou seu serviço de hospedagem de aplicações web, batizado de Google App Engine, ou GAE para os mais íntimos. O grande atrativo desse serviço é a possibilidade de utilizar a enorme infra-estrutura do Google. No GAE, à medida que uma aplicação é requisitada, novas máquinas virtuais são iniciadas, provendo escalablidade de forma dinâmica, um estilo de solução chamado de Computação em Nuvem, ou Cloud Computing.
O lançamento teve bastante repercursão em certos grupos, mas na comunidade Java pouco se falou sobre ele, por um simples motivo: Python era a única linguagem suportada. Desde o começo o Google prometeu que outras linguagens iriam ser suportadas no futuro, mas manteve o suspense sobre quais seriam. Agora, exatamente um a ano após o lançamento, o suporte a Java foi incluído.

Vantagens
As vantagens que mais têm atraído usuários são a gratuidade inicial e a ausência da necessidade de configurar o servidor. Uma vez desenvolvida a aplicação, é feito o deploy, e ela está acessível ao público, sem complicações. Por estes fatores, o GAE tem um grande potencial para alterar o cenário atual do desenvolvimento web. Todo programador que já tentou hospedar um site em Java sabe que os custos de hospedagem são bem mais salgados quando o provedor precisa rodar uma JVM. Esse inclusive era um fator que fazia o Java ser descartado em projetos para clientes pequenos, que preferiam stacks "baratas", como LAMP (abreviação de Linux, Apache, MySQL e PHP/Perl/Python).

Limitações
Um ponto que deve ser visto com cuidado é que o GAE, por questões de segurança e escalabilidade, não fornece uma JRE completa. As ausências mais importantes são a AWT/Swing, JDBC e classes que podem ler e escrever no sistema de arquivos. Também não é possível iniciar Threads, abrir Sockets, e usar Reflection para acessar membros privados de classes que não sejam da aplicação. No link abaixo, você poderá ver todas as classes disponíveis:
http://code.google.com/intl/en/appengine/docs/java/jrewhitelist.html

Bom, acho que esta é uma breve introdução, mas que dá uma boa visão do funcionamento mais novo sistema de Computação na Nuvem em Java do Google. Mas vamos falar a verdade, não tem graça ficar somente na teoria né? Prometo que em breve colocarei em prática uma aplicação de exemplo e todos os passos de configuração e deploy no GAE.

Até a próxima!

Impressora 3D é capaz de se auto-reproduzir!

Posted by Rafael Orágio

Que tal uma impressora que imprime a ela mesma? Esta é a proposta da RepRap, uma máquina que, ao invés de utilizar tinta e papel, lança mão de plástico derretido para construir objetos. Ela é capaz de "imprimir" objetos reais. É que o plástico é sobreposto, camada após camada, até tomar a forma que o usuário quiser. E dessa forma, dá pra fazer vários objetos úteis para o seu dia-a-dia.
Essa tecnologia já existe por aí, mas o modelo mais barato do mercado custa cerca de 30 mil dólares. Já a RepRap segue os princípios do Movimento do Software Livre e a idéia é que essas impressoras possam se reproduzir – ou seja, uma impressora consegue, literalmente, imprimir uma outra igual a ela. Dessa forma, o único custo é o da matéria-prima – algo em torno dos 500 dólares. Todo o projeto está disponível na internet, assim como os softwares que gerenciam a máquina.
Se você gosta de bancar o Professor Pardal e quer ter uma impressora 3D na sua casa, é só clicar no link, acima desse texto. Você será direcionado para a página da RepRap e encontrará toda a informação necessária para construir a sua própria máquina.



Link citado no vídeo: http://reprap.org

Fonte: olhardigital.uol.com.br

Nokia faz primeiros testes com modem 4G

Posted by Rafael Orágio

A Nokia anunciou nesta última segunda-feira (7) que está realizando seus primeiros testes com modems 4G. O aparelho, chamado de Internet Modem RD-3, é baseado na tecnologia LTE (Long Term Evolution), próxima geração de redes de banda larga no celular que deve chegar ao consumidor final em 2010.
A fabricante finlandesa faz parte do consórcio que desenvolve as tecnologias para o LTE. O teste do modem será feito com a infraestrutura já existente de diversos outros fabricantes usados pelas operadoras, para garantir que tudo funcione direito.
Segundo a Nokia, o RD-3 é compatível com redes já existentes, como GSM/EDGE (2G) e WCDMA/HSPA (3G) e funciona nas diferentes frequências usadas pelas redes LTE. As definições do padrão LTE prometem velocidades de download de pelo menos 100 Mb/s e upload de 50 Mb/s no celular.

iPhone 3GS chega ao Brasil com diferentes preços e pacotes mensais

Posted by Rafael Orágio

Produto envolto em grandes expectativas, o  iPhone 3GS[bb] chega  ao mercado brasileiro com diferentes opções de preços e pacotes para o consumidor.
A Vivo anunciou que o valor mínimo do seu produto, que começa a ser comercializado nesta sexta-feira (28/8) , é de 749 reais, referente ao modelo de 16GB. 

Vale lembrar que, quanto mais baixo o valor do aparelho, maior costuma ser a mensalidade paga pelo serviço. No caso do modelo que custa 749 reais, a tarifa mensal é de  585 reais.
A TIM foi mais rápida e revelou seus preços no final da tarde do do dia 27 de agosto, com aparelhos a partir de 999 reais. O plano TIM iPhone 500 tem mensalidade de 299 reais. O menor pacote mensal é o TIM iPhone 100,  que custa 93 reais.
A Claro ainda não forneceu o preço do aparelho ou dos planos que estarão disponíveis. Na semana passada, a operadora anunciou o início da fase de reservas do iPhone 3GS, que podiam ser feitas através de seu site.
As vendas do iPhone seguem em forte ritmo de crescimento no Brasil, segundo o Gartner. Pesquisa feita pelo instituto  mostra que foram comercializados no segundo trimestre do ano no Brasil 108,2 mil unidades do aparelho, ante os 44,8 mil celulares da Apple vendidos nos primeiros três meses de 2009, um crescimento de 141%.
Quer saber mais sobre o iPhone 3GS? Confira as reportagens especiais abaixo:
Review
Superteste: iPhone 3G S versus versões anteriores
O novo 3G S é mesmo mais rápido? Para saber, confrontamos as gerações anteriores e até os iPods touch. Confira o desempenho de cada um.

Vídeos
Teste de resistência do iPhone 3GS
Veja como o novo aparelho reage em situações como contato com gordura e se  funcionam recursos como o reconhecimento de voz.

JavaOne 2009: Sun investe em computação na nuvem

Posted by Rafael Orágio

A Sun aproveitou a realização da conferência JavaOne 2009 para dar uma resposta aos que diziam que o conceito de computação em nuvem, que prega o processamento de aplicativos em nuvens de servidores externas aos data centers, poderia acabar com as comunidades abertas. O CTO (Chief Technical Officer) da companhia, Lew Tucker, disse que, ao contrário, as nuvens estão permitindo que as comunidades trabalhem ainda mais efetivamente.

Um dos exemplos citados por ele foi o envolvimento das comunidades ligadas à linguagem Java no desenvolvimento de APIs (Application Programming Interface) para a colocação de aplicativos em nuvem - na verdade, para aplicativos colocados na nuvem da Sun, chamada Sun Open Cloud Platform. O executivo fez uma demonstração da plataforma para a audiência do evento e lembrou que ela conta hoje com um ecossistema com centenas de empresas.

Pelo modelo desenvolvido pela Sun, estas empresas desenvolvem seus serviços e os colocam na nuvem da companhia, passando a oferecê-los aos clientes. Alguns exemplos foram apresentados, como o da Moonwalk, companhia especializada na réplica de ambientes de negócio para recuperação de desastres, que armazena informações na nuvem da Sun e, se for necessário, os recupera a partir de lá.

Tucker citou outras empresas: a Vertica, especializada em análise de bancos de dados e a WebappVM, que gerencia ambientes web, ambas operando e oferecendo serviços por meio da nuvem. "O cloud tornou muito mais fácil para estas empresas desenvolverem suas próprias operações. Elas desenvolvem e nós a colocamos em nossa nuvem, aumentando ainda mais nosso ecossistema", afirmou.

Fonte: computerworld.uol.com.br

Motorola exibe smartphone com Android

Posted by Rafael Orágio

A Motorola apresentou na última quinta-feira, 10, o Cliq, primeiro smartphone da empresa a utilizar o sistema operacional Android, do Google. O aparelho começará a ser vendido nos Estados Unidos ainda no fim deste ano, enquanto que no Brasil deverá chegar apenas em 2010.
Com grande apelo às redes sociais, o gadget terá fácil acesso ao Facebook, Twitter e MySpace e exibirá widgets de notícias em RSS na tela principal. Essa integração foi nomeada de MOTOBLUR pela Motorola, e ainda agregará e-mails, SMS e posts. Caso seja roubado ou perdido, as informações do aparelho poderão ser restauradas automaticamente em um novo smartphone.
O Cliq possui teclado QWERTY deslizante, conexões Wi-Fi, 3G e Bluetooth, câmera de 5 megapixels, tela de 3,1” e 320 x 480. O modelo vem com cartão microSD de 2 GB, mas pode ser expandido para até 32 GB.
No mercado internacional o Cliq será chamado de Dext. O preço do aparelho ainda não foi divulgado.

Google abre 15 vagas de emprego no Brasil

Posted by Rafael Orágio

O site do Google Brasil abre vagas de emprego nas cidades de São Paulo e Belo Horizonte. São 15 oportunidades nas áreas de Desenvolvimento de Software, Experiência do Usuário, Publicidade Online, Recursos Humanos, Marketing & Comunicação e Gerenciamento & Marketing de Produto. Os interessados precisam preencher um formulário específico nos links abaixo. O Google solicita o envio do currículo do candidato e também uma cópia do mesmo em inglês.
 
São Paulo:
 
Belo Horizonte:

Flex Start, o nova tecnologia de partida à frio para veículos flex

Posted by Rafael Orágio

Como eu disse no primeiro post deste blog, os artigos sobre tecnologia que seriam postados aqui, também seriam destinados ao mundo automobilístico. E este, é só o primero post sobre carros[bb]. Nada melhor do que começar com uma matéria superinteressante, desvendando esta nova tecnologia que promete tomar conta das montadoras brasilieiras para acabar de vez com os problemas ao dar a partida pela manhã em carros flex. É é o sistema Flex Start.
A Volkswagen, que lançou o primeiro veículo flexível no mercado brasileiro (Gol Total Flex[bb]), inova mais uma vez, em parceria com a sistemista Bosch, na solução que elimina a necessidade do tanquinho auxiliar para partida a frio. O Volkswagen Polo[bb] é um veículo comercializado em todo o mundo, com expressiva participação no mercado brasileiro. De mecânica simples e funcional, o modelo agrada a um perfil diferenciado de consumidor, com renda acima da média e faixa etária entre 20 a 35 anos. É uma boa opção para quem deseja um veículo compacto, porém com nível de conforto e status superior aos modelos populares. No passado, foi equipado com o motor 1.0L 16v e 1.6L, ambos a gasolina, sendo que o primeiro representou poucas unidades comercializadas. De olho na oportunidade de oferecer a solução para a extinção do sub-reservatório de gasolina para auxiliar a partida a frio, o famoso ‘tanquinho’, a Volkswagen escolheu o Polo por ser um modelo compatível com a proposta de tecnologia nesta nova fase. O modelo dotado do sistema agora passa a se chamar Polo E-Flex. Para desenvolver a melhor solução, a montadora aliou-se à fabricante de autopeças Robert Bosch[bb] a fim de encontrar a mais avançada tecnologia para funcionamento do motor com 100% de etanol. De série, o modelo vem equipado com ar-condicionado eletrônico, vidros e retrovisores elétricos, direção hidráulica, faróis de neblina, sensor de estacionamento, travamento central das portas com acionamento e abertura interna elétrica da tampa do porta-malas, detalhes cromados, retrovisores externos com piscas laterais integrados, pneus 195/55, rodas de liga - leve 15” e para-brisa degradê. As maçanetas, frisos e retrovisores são pintados na cor do veículo. O logotipo E-Flex aparece como destaque na tampa traseira.
Inovação
O sistema batizado de Flex Start presente no Polo E-Flex 1.6 é o novo conceito de partida a frio que dispensa o reservatório de gasolina (tanquinho) dos veículos flexíveis.
Os carros com essa tecnologia têm uma resposta mais rápida durante o processo de partida, contando com mais conforto e eficácia ao acelerar o veículo. Com o Flex Start, além dos benefícios de partida, ainda é possível reduzir a poluição e suas consequências ao meio ambiente, proporcionando uma redução de até 40% na emissão de poluentes.
Os problemas dos carros flex, tanto de partida, quanto de desempenho inicial dos motores serão solucionados. Com esta tecnologia é possível rodar apenas com álcool, até nos dias mais frios.

ECU da injeção (a esquerda) e HCU (unidade de comando e alimentação do sistema de partida a frio) ambos na cor azul apenas para facilitar a identificação ao leitor

Componentes do sistema
O Flex Start é composto de uma rampa injetora produzida em aço inoxidável, unidades injetoras especiais, quatro resistências aquecedoras (conhecida como vela aquecedora, uma para cada bico injetor), HCU ou unidade de comando de aquecimento, ECU[bb] especial (que conversa com a HCU) e módulo de informação das condições gerais da bateria, localizada no borne negativo da mesma. Este último conversa com a ECU e prioriza o funcionamento do veículo, sempre.

A rampa injetora desenvolvida pela Bosch é produzida em aço inoxidável e abriga as unidades injetoras e velas aquecedoras
 Vela aquecedora
O sistema Flex Start consiste também em trabalhar em conjunto ao motor de partida. Ao girar a chave no primeiro estágio, o condutor visualizará uma luz no painel com formato semelhante a uma resistência, semelhante à presente em veículos diesel. O sistema é inteligente e basta um toque rápido no estágio de partida, e o motor de arranque permanecerá ativo o tempo que for preciso para o funcionamento do motor. O tempo necessário poderá ser maior em dias mais frios, abaixo dos 15°C.
O aquecimento do combustível contido na rampa injetora é acionado somente quando a temperatura ambiente estiver em 15°C ou abaixo. A engenharia projetou o sistema para que o motor funcione perfeitamente a temperaturas ambientes de até 5°C negativos. A 0°C, são necessários cerca de 10 segundos para aquecer o combustível à temperatura ideal de trabalho, que segundo a engenharia da Volkswagen gira em torno de 80° a 120°C. Os dispositivos de aquecimento têm vida útil de 10 anos. 
 
Luz em formato de resistência indica a presença do equipamento auxiliar de partida a frio
Tecnologia limpa
Um resultado importante é do ponto de vista ambiental, uma vez que é no momento de partida onde ocorre a maior emissão de gases poluentes, fato este que o sistema ameniza consideravelmente.
Em ação, o Flex Start dispensa o reservatório de gasolina auxiliar de partida a frio, pois é um sistema de gerenciamento acionado eletronicamente que, a partir da identificação das condições de operação do motor, sensor MAF, temperatura do motor e da temperatura ambiente, aquece o combustível contido na rampa injetora durante o processo de partida do veículo e também na pós-partida, enquanto o motor opera em baixas temperaturas.
De acordo com o engenheiro da Bosch, Fábio Ferreira, as unidades de aquecimento podem atuar por até dois minutos, fase esta denominada de “fria”. “Há uma diminuição expressiva de hidrocarbonetos (combustível não queimado)”, afirma.
O HCU pode ser considerado como um “escravo” da ECU, pois apesar de controlar o aquecimento (quanto a tempo e intensidade da corrente fornecida às velas aquecedoras), ele se baseia nas informações da primeira citada.
Um dos motivos do HCU não estar fisicamente integrado a ECU é que seu funcionamento demanda altas correntes elétricas, necessita de alta dissipação de calor e baixo custo. A pressão de linha permanece entre 3,5 a 4,2 Bar.
Resumo
O álcool é um combustível que possui tendência ao gotejamento (alta viscosidade e baixa volatilidade) quando exposto a baixas temperaturas (abaixo de 15ºC) e o Flex Start garante que seja atingido valores mínimos para uma partida segura em tais condições, incluindo o funcionamento do motor até este atingir a temperatura de trabalho próxima ao ideal.

Fonte: www.oficinabrasil.com.br

Java, ainda mais robusto com o JDK 7.

Posted by Rafael Orágio

Com o lançamento previsto para fevereiro de 2010, a  nova versão da plataforma Java[bb] da Sun Microsystems, está ainda mais robusta com algumas mudanças. Apesar das mudanças na linguagem serem delicadas, devem trazer facilidades e melhorias no código sem deixar Java perder uma de suas maiores características: Facilidade de leitura.
Vamos as propostas aceitas do projeto Coin
Simplificação de genéricos:
Hoje fazemos assim:

Map, List> numberMap = new TreeMap, List();
Na JDK 7 você poderá omitir os genéricos no momento que instanciar:

Map, List> numberMap = new TreeMap<>();
Literais na inicialização de Collections:
Sim, na JDK 7 será possível usar valores literais para inicializar algumas Collections, como o Map e as Lists:

List powersOf2 = {1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256, 512, 1024};
Map ages = {"John" : 35, "Mary" : 28, "Steve" : 42};
Isso deve facilitar o desenvolvimento e melhorar a visibilidade do código.
Gerenciamento automático de recurso:
Uma modificação impactante é a possibilidade de que recursos sejam eliminados após execução de um determinado bloco. Blocos try/catch/finally habilitaram a criação de recursos no início do bloco, sendo que estes serão removidos no final do etapa de tratamento de exceção. O exemplo abaixo está no proposto:  
static String readFirstLineFromFile2(String path) throws IOException  {


      try (BufferedReader reader = new BufferedReader(new FileReader(path))  {

                  return reader.readLine();

       }

}
Propostas recusadas:
Algumas propostas de mudanças não foram para a JDK 7, entre elas, a propostas da melhoria do tratamento de exceção. Algumas pessoas chegaram a lamentar quanto a isso em comentários no blog de Darcy, onde as propostas de mudanças foram divulgadas.
Outras mudanças:
Existem outras mudanças que já foram aprovadas como Strings em comandos Switch e uso de literais binárias.

Trocando mensagens Cliente/Servidor utilizando Sockets.

Posted by Rafael Orágio

Nesta última terça-feira na aula de Redes II, meu professor ensinou como criar uma conexão entre dois sistemas (Cliente/Servidor) com a utilização de Sockets. Aí pensei comigo... "Por que não fazer desta aula um artigo para meu blog?!". E foi isto que aconteceu! Segue abaixo duas mini aplicações, uma "Cliente" e a outra o "Servidor". Para rodar, basta criar estas classes na sua IDE de preferência e fazer o "copy-paste" de ambas. Nos comentários do código, há mais detalhes de como funciona a troca de mensagens.

Bom galera, divirtam-se!

import java.io.BufferedReader;
import java.io.DataOutputStream;
import java.io.IOException;
import java.io.InputStreamReader;
import java.net.Socket;
import java.net.UnknownHostException;

public class Cliente {

   public static void main(String[] args) {

       String sentence;
       String modifiedSentence;

       try {
    
            // Cria um buffer que armazenará as informações de entrada do teclado
            BufferedReader inFromUSer = new BufferedReader(new InputStreamReader(System.in));
    
            // Cria um Socket cliente passando como parâmetro o ip e a porta do servidor   
            Socket client = new Socket("localhost", 40000);
    
            // Cria um stream de saída 
            DataOutputStream outToServer = new DataOutputStream(client.getOutputStream());
   
            // Cria um buffer que armazenará as informações retornadas pelo servidor
            BufferedReader inFromServer = new BufferedReader(new InputStreamReader(client.getInputStream()));
    
            // Atribui as informações armazenadas no buffer do teclado à variável "sentence"
            sentence = inFromUSer.readLine();
    
            // Disponibiliza as informações contidas em "sentence" para a stream de saída do cliente
            outToServer.writeBytes(sentence + "\n");
    
            // Atribui as informações modificadas pelo servidor na variável "modifiedSentence"
            modifiedSentence = inFromServer.readLine();
    
            // Imprime no console do cliente a informação retornada pelo servidor
            System.out.println("From Server: " + modifiedSentence);
    
            // Fecha o Socket
            client.close();   

       } catch (UnknownHostException e) {
           // TODO Auto-generated catch block
           e.printStackTrace();
       } catch (IOException e) {
           // TODO Auto-generated catch block
           e.printStackTrace();
       }
   } 
}
import java.io.BufferedReader;
import java.io.DataOutputStream;
import java.io.IOException;
import java.io.InputStreamReader;
import java.net.ServerSocket;
import java.net.Socket;

public class Servidor {

   public static void main(String[] args) {

       String clientSentence;
       String capitalized;
  
       try {
 
           // Cria um SocketServer (Socket característico de um servidor)
           ServerSocket socket = new ServerSocket(40000);
   
           while(true) {    
    
               /* Cria um objeto Socket, mas passando informações características de um servidor,
                *no qual somente abre uma porta e aguarda a conexão de um cliente 
                */
               Socket connectionSocket = socket.accept();
    
               // Cria uma buffer que irá armazenar as informações enviadas pelo cliente
               BufferedReader inFromClient = new BufferedReader(new InputStreamReader(connectionSocket.getInputStream()));
    
               // Cria uma stream de sáida para retorno das informações ao cliente
               DataOutputStream outToClient = new DataOutputStream(connectionSocket.getOutputStream());
    
               // Faz a leitura das informações enviadas pelo cliente as amazenam na variável "clientSentence"
               clientSentence = inFromClient.readLine();
    
               /* Faz uma modificação na String enviada pelo cliente, simulando um processamento em "back-end"
                * antes de retorná-la ao cliente
                */
               capitalized = clientSentence.toUpperCase() + "\n";
    
               // Imprime a a String modificada no console do servidor
               System.out.println(capitalized);
    
               // Retorna as informações modificadas, ao cliente
               outToClient.writeBytes(capitalized);    
           } 
      
       } catch (IOException e) {
           // TODO Auto-generated catch block
           e.printStackTrace();
       }  
   }
}

Código-fonte formatado!

Posted by Rafael Orágio

Galera, neste primeiro post "técnico", mostrarei a técnica que será utilizada para postar os códigos-fonte dos futuros posts que serão colocados no blog. Esta técnica é chamada "SyntaxHighlighter". Não há nada mais chato do que você procurar por algo na net e justo aquele código que te interessou, o blogueiro tirou um "print" da sua IDE e postou a imagem do código em seu blog. Por esses e outros motivos decidi compartilhar esta técnica que hoje é pouco utilizada em blogs, mas muito utilizada em fóruns.
O "SyntaxHighlighter", nada mais é do que alguns arquivos CSS e Javascript[bb] que integrados ao modelo HTML do blog, permitirá a postagem de códigos-fonte formatados. Segue abaixo um exemplo de como ficará:
public class CodigoFormatado {
 
   public static void main(String[] args) {

    }
}
Bom, mostrarei então os passos para configurar o modelo HTML do seu blog.
1- Realizar o download do "SyntaxHighlighter". É um arquivo rar que conterá os arquivos CSS e Javascript necessários para a configuração. O download pode ser feito aqui.
2- O próximo passo é hospedar alguns arquivos contidos no arquivo rar, em algum desses sites de compartilhamento de sua preferência. Como eu já fiz isto uma vez, se quiser não será preciso passar por esse passo (você entenderá mais à diante).
3- Abra o editor HTML do seu blog ("Personalizar" -> "Modelo" -> "Editar HTML") e procure pela tag </body>. Logo acima, entre com as seguintes linhas de código:
</link href='http://flash-host.com.br/blog/sh/SyntaxHighlighter.css' rel='stylesheet' type='text/css'>




Repare que na linha 4, o arquivo referenciado na url é o shBrushJava.js, que no meu caso estou utilizando para formatar os códigos em Java, mas nada o impede de hospedar o arquivo referente à linguagem de sua preferência. Os arquivos estão localizados na pasta "scripts" do "SyntaxHighlighter". Só não se esqueça de alterar a url para o arquivo hospedado.
4- Por último, nos resta testar para ver se a formatação está ocorrendo corretamente. Para isso, você deverá inserir o código dentro da seguinte tag:
// Alterar "Java" pela linguagem que desejar
.
// Seu código
Bom pessoal, por enquanto é isso! Qualquer dúvida não deixem de enviar comentários.
Abraços.

Primeiro post!

Posted by Rafael Orágio

Boa noite pessoal!
Este é somente o primeiro post de vários em que irei postar sempre que puder.
Espero estar colocando assuntos interessantes sobre tecnologia em geral, dando mais foco à programação, de preferência Java, mas não irei deixar de postar assuntos relacionados à tecnologia voltada para o automobilismo, afinal, esta é mais uma paixão que tenho além dos computadores.
Até a próxima!